A tecnologia e as diversas profissões ligadas a ela já vem ganhando o mundo há algum tempo. Com a nova realidade imposta pela pandemia, a demanda por profissionais qualificados só cresceu, deixando evidente uma conta que não fecha: há vagas (muitas), mas não há gente suficiente — bem preparada — para ocupá-las. Diante deste cenário, Felipe Paiva, fundador da Let’s Code, deixou o mercado financeiro para criar uma escola de programação. Em 2016 ele fundou a Let’s Code, escola que forma desenvolvedores para o mundo real, e presta serviço para grandes empresas que querem capacitar e contratar profissionais para atuar no setor de tecnologia.
“Nós oferecemos um ensino de aluno para aluno, totalmente integrado ao ambiente de trabalho. Não exigimos conhecimento prévio nos conteúdos que ensinamos, mas temos um processo seletivo bastante completo para trazer o melhor para as empresas, impulsionando as oportunidades deste gigantesco mercado e permitindo upskilling de colaboradores de diferentes áreas das empresas”, diz o CEO.
O foco da edtech é eduployment, ou seja, educação para empregabilidade. Com esse modelo, já ajudou mais de 30 grandes empresas a contratar, por meio de programas exclusivos para mais de seis mil alunos. A startup oferece uma jornada exclusiva para formações customizadas em B2B, com mais qualidade e totalmente focada na experiência dos alunos. A vivência dos professores que atuam nas maiores companhias do Brasil transmite experiências reais de como é programar de verdade.
Além de aprenderem a programar na prática, os alunos também têm a oportunidade de aprender mais sobre as soft skills necessárias para o mercado de tecnologia e alavancar suas carreiras no setor, que é um dos que mais cresce no mundo.
Com um modelo educacional universitário ultrapassado, que não prepara os alunos para os desafios atuais, o principal diferencial do modelo de negócios da startup está em entregar gratuitamente para os alunos uma nova experiência em sala de aula com aulas ao vivo e uma jornada de formação exclusiva que traz o melhor do mercado de trabalho e do ambiente acadêmico.
Além da formação, por meio das parcerias de negócio, a edtech torna possível a inserção no mercado de trabalho, recolocação de profissionais desempregados ou que estão fazendo transição de carreira, e até upskilling, uma vez que muitas empresas estão firmando parcerias com a edtech como investimento em seus colaboradores.
“Nosso modelo permite uma dinâmica de ganha-ganha para alunos e empresas. O aluno pode estudar e se formar com qualidade gratuitamente, enquanto a empresa consegue suprir o gap de recrutamento e crescimento da equipe de tecnologia com profissionais preparados para atuar na prática. Acreditamos que o plano de crescimento de uma empresa passa pela qualificação profissional de seus colaboradores, por isso na Let’s Code fazemos esse match entre ensino e empresas”, declara Felipe.
Na contramão dos modelos antigos, em que o aluno paga uma mensalidade ou paga apenas após concluir a formação, na Let’s Code a formação em parceria com as empresas possibilita educação gratuita de qualidade para os alunos, assim como uma ferramenta de recrutamento assertiva para as empresas.
“É um propósito. Se a empresa investe em seus colaboradores é capaz de diminuir não só esse gap do mercado de tecnologia, mas também a evasão e ter o melhor time de tecnologia crescendo consigo”, diz Paiva.
Fonte da Notícia: EXAME
About The Author
Veja também
-
Pesquisa da CNI aponta deficit de 75 mil engenheiros no mercado brasileiro
-
Agora, lifelong learning para médicos
-
CAPES define valor de custeio para pós-doutorado
-
Instituições de ensino superior têm até 16/12 para aderir ao ProUni 2025
-
CNS recomenda ao MEC exigência de ensino presencial para graduações da saúde