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Mapeamos os egressos. E isso é só o começo.

Celso Niskier, Vice-Presidente do SEMERJ e  Diretor presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES)Reitor do Centro

13/06/2022 06:00:01

Na última quarta-feira, 8 de junho, a ABMES apresentou ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) um mapeamento inédito com foco na empregabilidade de egressos recentes (no máximo um ano de formados). Desenvolvida em parceria com a Symplicity, a inciativa resultou em dois indicadores relacionados à empregabilidade: nível de ocupação e renda média.

O estudo é resultado da dedicação de um grupo de trabalho constituído especialmente para este fim e composto por representantes de dez instituições particulares de educação superior. Ao longo de seis meses, foram coletados dados das IES e realizada a pesquisa sobre a empregabilidade dos egressos. O objetivo era encontrar métricas assertivas que pudessem auxiliar na tomada de decisões estratégicas sobre os cursos oferecidos.

O esforço resultou em informações relevantes e, no geral, bastante positivas. As análises preliminares mostram que 70% dos bacharéis estão inseridos no mercado de trabalho, com 81% atuando na área de formação. Entre os egressos das licenciaturas, esses percentuais são, respectivamente, 61% e 69%. O levantamento também mapeou a renda média dos egressos e apresenta todos os dados segmentados por nível acadêmico, curso, região e modalidade cursada (presencial ou a distância).

Considerando que as instituições de educação superior têm como uma das suas principais premissas a formação de profissionais para o mundo do trabalho, a ABMES entende que o acompanhamento do estudante pela instituição não pode acabar com a conclusão do curso. Saber como está o desempenho dos egressos é estratégico para eventuais ajustes de rota, além de ser um importante indicador de qualidade. Por isso, durante a reunião com o Inep, iniciamos uma conversa sobre a inclusão de indicadores de empregabilidade no processo de avaliação institucional.

Vale registrar que embora os resultados obtidos sejam significativos, este é um trabalho que está apenas iniciando. A previsão é de que seja realizado anualmente, inclusive com a participação de novas instituições que manifestarem o desejo de aderir. Nossa expectativa é de que essa parceria com a Symplicity seja longa e frutífera. Tanto é que criamos o Selo ABMES – Symplicity, concedido às IES que aderirem ao instrumento em suas pesquisas e destacando o compromisso delas de utilizarem os resultados obtidos nas suas autoavaliações institucionais.

Quero aproveitar a oportunidade para agradecer imensamente às dez instituições de educação superior que nos apoiaram nesse projeto-piloto. Muito obrigado por, mais uma vez, confiarem na ABMES e darem esse passo tão importante conosco. Toda gratidão ao Centro Universitário de Volta Redonda (Unifoa); Centro Universitário Facens (Unifacens); Centro Universitário Unicarioca (Unicarioca); Instituto Infante Rio de Janeiro (Infnet); Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas); Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC PR); Universidade de Fortaleza (Unifor); Universidade do Vale do Taquari (Univates); Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas); e Yduqs (Estácio).

Estou muito feliz e orgulhoso do trabalho que desenvolvemos. Em um país onde o índice de desemprego é um desafio constante a ser superado, trazer a questão da empregabilidade de forma mais incisiva para dentro das instituições de educação superior é o início de uma jornada que tem tudo para trazer resultados expressivos para elas, mas, sobretudo, para os nossos estudantes e para a nação brasileira

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