Durante evento sobre cursos de agronomia, presidente do Inep e diretor de Avaliação da Educação Superior detalharam inovações no processo avaliativo
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o diretor de Avaliação da Educação Superior do Instituto, Danilo Dupas e Luís Filipe de Miranda Grochocki, respectivamente, apresentaram os resultados mais recentes e os projetos de modernização do processo de avaliações dos cursos de graduação durante o II Encontro Brasileiro de Coordenadores de Cursos de Agronomia, na última segunda-feira, 18 de outubro.
Em participação remota no evento, promovido pela Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab), Danilo Dupas e Luís Filipe Grochocki falaram sobre a implementação das inovações no processo avaliativo dos cursos. “Participar deste painel nos dá a oportunidade de mostrar como o Inep, de forma inovadora, modernizou todo o processo de avaliação in loco das instituições de ensino superior, em 2021, principalmente com a introdução da avaliação virtual”, disse o presidente do Inep.
Dupas destacou as características do novo formato, implementado em abril deste ano. “O novo modelo oferece diversos benefícios a todos os envolvidos, como celeridade no processo avaliativo, menos custo financeiro e de pessoal, maior disponibilidade de avaliadores, além de facilitar a substituição desses profissionais, no caso de imprevistos, entre outros aspectos”, explicou. “É importante ressaltar que a avaliação virtual não muda a metodologia da estabelecida na presencial, mantendo o atual rigor acadêmico, técnico e metodológico das análises”, complementou.
Avaliações – O modelo remoto foi implementado em 26 de abril, em virtude das dificuldades impostas pela pandemia de covid-19 e do elevado número de processos parados. Desde então, foram 2.862 avaliações (virtuais e presenciais). A média de anos anteriores, antes da pandemia, era de 5,5 mil visitas ao ano. “É importante ressaltar que isso só foi possível com o apoio do senhor ministro Milton Ribeiro, da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), das instituições do setor e da equipe do Inep”, pontuou Danilo Dupas.
Agronomia – Luís Filipe Grochocki apresentou dados relacionados aos cursos de agronomia no País e números referentes a essa área de conhecimento nas três últimas edições (2013, 2016 e 2019) do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). “O número de instituições com o curso tem crescido e há uma participação efetiva dos estudantes na avaliação do Enade”, disse o diretor. “Os números mostram também um aumento do percentual de cursos de agronomia nas faixas 4 e 5 do Conceito Enade, que refletem uma qualidade maior dos cursos”, destacou. Segundo Danilo Dupas, é fundamental “a importância dos engenheiros agrônomos no que diz respeito ao agronegócio e à saúde alimentar do País”.
Projetos – Também foram apresentados projetos em andamento, que têm como objetivo aprimorar os processos avaliativos institucionais e de cursos de graduação brasileiros. Entre as iniciativas estão a avaliação multidisciplinar e o grupo de trabalho para aperfeiçoar os procedimentos relacionados às Comissões Próprias de Avaliação (CPA). Esta última iniciativa contempla uma possível parceria junto aos conselhos profissionais, no sentido de permitir, a longo prazo, o acompanhamento do desempenho dos estudantes formados, no mercado de trabalho.
Assessoria de Comunicação Social do MEC com informações do Inep
FONTE: PORTAL MEC
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