O ministro da Educação, Mendonça Filho deixou registrado, numa declaração foi feita durante o lançamento dos dados do Censo da Educação Superior de 2016, na sede do Ministério da Educação, em Brasília que cursos nas áreas de saúde, como medicina, enfermagem e fisioterapia, não podem ser ofertados em modalidade a distância.
Segundo ele, como os cursos exigem uma formação prática maior, os ””treinamentos” (sic) do profissional devem ser presenciais.
Afirmou que, no que for de responsabilidade do MEC, o órgão será muito rígido e duro para que a EAD não possa comprometer a boa formação profissional principalmente naquilo que afeta vidas humanas.
O ministro destacou que o MEC trabalhou para aumentar a oferta de vagas e concorrência entre instituições de ensino nos últimos anos.
A manifestação pessoal do titular da pasta não está calcada em nenhum ato legal que não distingue ritos e procedimentos para quaisquer pedidos de cursos a serem implantados nas instituições de ensino.
Entretanto, nada impede que o MEC venha a adotar, na prática, posturas diferenciadas, dificultando a EAD nos cursos nessa área.
Fonte: IPAE 049 – 09/17
About The Author
Veja também
-
Portaria MEC 247 de 8 de abril de 2025
-
Inep abre chamada para submissão de artigos sobre o Censo da Educação Superior
-
Matrículas em cursos ligados ao agro crescem 26% na última década
-
Proibição de Enfermagem EaD ou semipresencial, como sugere ministro, eliminaria o curso de 797 municípios e reduziria a oferta em outros 469
-
3 em cada 4 formados em medicina no Brasil são brancos; apenas 2,8% são pretos, diz IBGE