O Ministério da Educação (MEC) divulgou, em outubro, o Censo da Educação Superior 2019. Realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a publicação é o instrumento de pesquisa mais completo do Brasil sobre as instituições de educação superior (IES) que ofertam cursos de graduação e sequencias de formação específica, além de seus alunos e docentes.
A edição 2019 mostrou que a educação a distância (EAD) foi a responsável por puxar o número de novos alunos no ensino superior brasileiro. Enquanto a entrada de novos estudantes por meio dessa modalidade cresceu 15,9%, no ensino presencial houve uma redução de 1,5%. Em 2009, o número de matrículas na EAD era 838.125, dez anos depois, a quantidade chega a 2.450.264, que corresponde a 28,5% do total de matrículas da educação superior.
Para explicar melhor alguns cenários apontados no Censo da Educação Superior 2019 para os cursos em EAD bem como a trajetória que os estudantes percorrem até a graduação, Paulo Chanan, elaborou o estudo “Comentários a um recorte na EAD, passando-se por uma análise do funil de entrada da educação superior brasileira”. Chanan é membro do Conselho de Administração da ABMES e vice-presidente da Associação Brasileira das Mantenedoras das Faculdades (Abrafi).
Confira a íntegra da análise aqui.
Fonte: ABMES
Veja também
-
O belo, o bom e o básico no Ensino Superior brasileiro em 2024
-
Ensino a distância estimula inclusão indígena, mas qualidade é desafio
-
Brasil tem 22 cursos de ensino superior entre os 50 melhores do mundo
-
Desenrola Fies já beneficiou mais de 253 mil brasileiros
-
Aumenta a presença de estudantes com 60+ na educação particular