Durante a apresentação do novo secretário Nacional de Cultura, Marcelo Calero, o ministro de Estado da Educação e Cultura, Mendonça Filho, reafirmou o compromisso com a política cultural e com o protagonismo do setor na definição de políticas públicas da pasta. “Mesmo tendo o ministério da Cultura, o orçamento do setor vem caindo nos últimos anos e chegou a 25% de 2015 para 2016. Vamos recuperar a defasagem do Orçamento e promover um crescimento real em 2017”, afirmou o ministro na coletiva no Palácio do Planalto.
O Secretário Nacional de Cultural, Marcelo Calero, afirmou que assume com grandes desafios. E afirmou que vai trabalhar com dois principais vetores: a gestão e o diálogo. “Vamos quitar os débitos imediatos no valor de R$ 236 milhões, recuperar as perdas no orçamento e ampliá-lo no próximo ano”, afirmou o secretário, ressaltando que vai restaurar a dignidade dos fazedores de cultura do País.
Marcelo Calero afirmou, ainda, que não vamos buscar o diálogo pelo diálogo, mas sim buscar resultados concretos, aprimorando a gestão com o diálogo com os fazedores da cultura. O novo secretário nacional de Cultura nasceu no Rio de Janeiro, tem 33 anos. Formou-se em Direito pela UERJ. Atuou por cinco anos no setor privado até assumir, em 2005, seu primeiro cargo público na CVM, onde teve início a carreira no setor público. Em 2006, passou em concurso para a Petrobras. Diplomata de carreira, Marcelo Carelo atuou no Departamento de Energia do Itamaraty e na Embaixada do Brasil no México.
Em 2013, foi cedido para a Prefeitura do Rio. Trabalhou na Assessoria Internacional e foi convidado pelo Prefeito Eduardo Paes para comandar as comemorações de 450 anos da cidade. Em janeiro de 2015, assumiu a Secretaria Municipal de Cultura, onde fortaleceu os investimentos em programas de requalificação dos equipamentos culturais e de democratização do acesso ao financiamento público para a Cultura.
Entre as principais medidas, Marcelo Calero idealizou o Passaporte Cultural Rio, que dá acesso gratuito ou com descontos a peças de teatro, exposições e shows para celebrar a cultura carioca durante os períodos Olímpico e Paraolímpico. O diálogo com a classe artística foi uma das marcas da gestão de Calero à frente da Secretaria.
Fonte: CM NEWS
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