O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira (25) por meio de uma rede social a nomeação do professor Carlos Alberto Decotelli da Silva para o cargo de ministro da Educação.
Ele sucederá Abraham Weintraub, que, após 14 meses, anunciou demissão na semana passada para assumir um posto de diretor representante do Brasil no Banco Mundial, em Washington (EUA).
Decotelli será o primeiro ministro negro e o terceiro ministro da Educação do governo Bolsonaro. Antes de Weintraub, Ricardo Vélez Rodríguez permaneceu pouco mais de três meses no comando da pasta.
Veja a seguir a repercussão da nomeação do novo ministro.
Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), em nota oficial: “O Conselho Nacional de Secretários de Educação afirma que, enquanto presidente do FNDE, Carlos Alberto Decotelli manteve um bom canal de diálogo com os secretários, chegando a visitar alguns estados durante a sua gestão. Sendo assim, o Consed acredita na possibilidade de ampliação do diálogo e na contínua interação com o Ministério da Educação, para que políticas educacionais, como a implementação da Base Nacional Comum Curricular e o Novo Ensino Médio possam avançar com celeridade e qualidade.”
Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES), em nota oficial: “A ABMES se coloca à disposição para continuar contribuindo com o que for necessário para a formulação de políticas públicas importantes para o crescimento, o desenvolvimento e a garantia da qualidade da educação superior brasileira. A expectativa da ABMES é de que o novo ministro tenha um olhar diferenciado para as políticas de inclusão que precisam ser implantadas e/ou aperfeiçoadas, de modo a permitir a democratização do acesso e a inclusão dos menos favorecidos economicamente na educação superior.”
Pedro Cunha Lima, deputado federal, presidente da Comissão de Educação da Câmara, no Twitter: “Precisamos de um líder na Educação, para apontar os debates que importam. Voltar a atenção para a falta de vagas na creche, para o Fundeb, para a carreira e formação do professor… Desejo sucesso ao novo ministro Decotelli. Na esperança que tire o atraso dos erros até aqui.”
Dario Berger, senador, presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, no Twitter: “Decotelli reúne as condições técnicas, a experiência, o conhecimento e a capacidade administrativa que o cargo exige. Um nome que parece estar acima das disputas ideológicas. Espero que esteja comprometido com o desenvolvimento da educação brasileira.”
Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, no Twitter: “Tive o prazer de trabalhar com o Decotelli. Desejo muita sorte e sucesso ao novo ministro e ao Presidente @jairbolsonaro”.
Tabata Amaral, deputada federal, no Twitter: “Decotelli chega com o desafio de reestruturar um MEC paralisado por dois ministros que nunca tiveram a educação como prioridade. Desejo que ele reconheça que o MEC precisa mudar de rota e esteja disposto ao diálogo p/ superarmos a crise. O futuro da nossa juventude depende disso.”
Carla Zambelli, deputada federal, no Twitter: “E aí, @tabataamaralsp – vai ter “coragem” de criticar o novo ministro? Sabia que ele não precisou de cota para conseguir este currículo?”
Sâmia Bomfim, deputada federal, no Twitter: “O projeto do governo para o MEC é de militarização, privatização e autoritarismo. Enquanto Bolsonaro estiver na presidência, a educação pública seguirá asfixiada. É esse projeto que Decotelli está aceitando integrar. Com estudantes, docentes e trabalhadores, seguiremos na luta!”
Fonte: ABMES
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