O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (12) que o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, continua à frente da pasta. Indicado para o primeiro escalão pelo escritor e ensaísta Olavo de Carvalho, Vélez ficou na berlinda do governo e passou a ser cogitada a demissão dele após ele se envolver em uma série de polêmicas. O último episódio que fez o ministro da Educação balançar no cargo foi o confronto entre assessores da pasta apadrinhados por Olavo de Carvalho e militares nomeados pelo próprio Vélez. Segundo o blog do colunista do G1 Valdo Cruz, para tentar acabar com a guerra dentro do Ministério da Educação, o presidente da República determinou que Vélez demitisse não só os assessores ligados a Olavo de Carvalho mas também os militares que estavam gerando insatisfação no escritor e “guru” do atual governo. As primeiras exonerações do MEC foram oficializadas nesta segunda-feira em uma edição extraordinária do “Diário Oficial da União”. A Casa Civil exonerou seis nomes que ocupavam cargos do alto escalão do Ministério da Educação. Na mesma edição do “Diário Oficial”, o governo também publicou uma portaria nomeando novos ocupantes para três dos seis cargos que ficaram vagos. O cargo de assessor especial e os dois cargos de diretores de programas do MEC não tiveram novas nomeações.
Fonte:IPAE 041 – 13/03/19
About The Author
Veja também
-
MEC pagará bolsa de R$ 1050 para estudantes de Licenciaturas; cursos EAD são vetados do programa
-
REGULAMENTAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA
-
Ações do MEC fortaleceram a educação superior em 2024
-
Educação superior: Desigualdade social ainda limita o acesso e condiciona escolhas profissionais dos mais pobres
-
Vai à Câmara projeto que incentiva idosos no ensino superior