O setor privado de educação aprovou a nomeação do secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, como novo ministro do MEC.
“É uma pessoa aberta ao diálogo e parcerias e parece estar sintonizado com as novas tecnologias e conceitos inovadores de ensino”, disse Celso Niskier, presidente da Associação Brasileira das Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).
Para Ademar Batista Pereira, presidente da Federação das Escolas Particulares (Fenep), o novo ministro “pensa fora da caixa” o que é necessário nesse momento de mudanças na área de educação. “Da primeira vez que ele foi cotado, já achei que era um bom nome. Tem feito um bom trabalho no Paraná”, disse Pereira, que mora em Curitiba.
O Semesp, sindicato do ensino superior de São Paulo, também destacou “que o novo ministro já havia manifestado sua inclinação para políticas públicas mais eficientes, consistentes e objetivas e estratégias pedagógicas mais inovadoras.”
A ABMES pretende conversar com o novo ministro sobre um pleito que está sendo negociado com o Ministério da Economia sobre um Fies, financiamento estudantil, emergencial neste período da pandemia. O pleito é de um orçamento para 700 mil vagas de Fies para alunos que já estão cursando alguma graduação e também para calouros. O programa do governo prevê para 2021 apenas 54 mil vagas de Fies. No total, o ensino superior privado tem 6,5 milhões de alunos.
O pleito do setor prevê ainda uma ajuda emergencial de capital de giro para instituições de ensino de pequeno e médio portes e uma linha de financiamento de longo prazo para investimentos em tecnologia para atender as necessidades de aulas on-line.
Fonte: ABMES