Posicionamento do Ministro da Educação causa dúvidas sobre o uso de educação a distância em cursos da área de saúde

O ministro da Educação, Mendonça Filho deixou registrado, numa declaração foi feita durante o lançamento dos dados do Censo da Educação Superior de 2016, na sede do Ministério da Educação, em Brasília que cursos nas áreas de saúde, como medicina, enfermagem e fisioterapia, não podem ser ofertados em modalidade a distância.
Segundo ele, como os cursos exigem uma formação prática maior, os ””treinamentos” (sic) do profissional devem ser presenciais.
Afirmou que, no que for de responsabilidade do MEC, o órgão será muito rígido e duro para que a EAD não possa comprometer a boa formação profissional principalmente naquilo que afeta vidas humanas.
O ministro destacou que o MEC trabalhou para aumentar a oferta de vagas e concorrência entre instituições de ensino nos últimos anos.
A manifestação pessoal do titular da pasta não está calcada em nenhum ato legal que não distingue ritos e procedimentos para quaisquer pedidos de cursos a serem implantados nas instituições de ensino.
Entretanto, nada impede que o MEC venha a adotar, na prática, posturas diferenciadas, dificultando a EAD nos cursos nessa área.

Fonte: IPAE 049 – 09/17