Segundo o Portal do MEC (http://portal.mec.gov.br/), países de primeiro mundo oferecem bolsas de estudo para atrair mão de obra qualificada após a pandemia da Covid-19. Após reverter os impactos econômicos da pandemia da Covid-19 e retomar o nível de atividade econômica de 2019, países desenvolvidos estão buscando alternativas para atrair profissionais qualificados e preencher as vagas de trabalho que estão se abrindo com a retomada do crescimento econômico.
Uma dessas alternativas é o oferecimento de bolsas de estudo gratuitas. A estratégia já está sendo utilizada por algumas universidades da Nova Zelândia, como a Southern Institute of Technology, que oferece bolsas de estudo de inglês para que o estudante possa ingressar em um nível de graduação ou pós-graduação. Além disso, após a conclusão do curso, o estudante pode ganhar até 3 anos de visto de trabalho no país e, a partir da realização do mestrado, ele poderá levar parentes para a Nova Zelândia. Segundo Anderson Pacheco, Gerente de Marketing da Southern Institute of Technology, “para aquelas pessoas que pretendem fazer um curso técnico ou superior, é preciso se preparar com antecedência, conhecer os programas de bolsas e os programas das universidades”.
O Canadá, um dos principais destinos de intercambistas brasileiros, também buscou ser ainda mais atrativo para manter os estudantes no país após a conclusão do curso. As escolas canadenses estão dando a oportunidade para que os alunos realizem um curso preparatório antes mesmo de ingressar na universidade. Assim, os intercambistas potencializam o aprendizado e aumentam suas chances de adaptação ao ensino e ao próprio país. “O intercambista agora tem mais oportunidades, além de apenas estudar o período do curso, ele pode se programar para além desse tempo. Então é importante ter um bom planejamento e suporte para desenvolver as habilidades necessárias exigidas, não apenas para o ingresso, como para conclusão do ensino superior “, comenta Vitor Alvarino, Gerente de Marketing para o mercado brasileiro da Upper Madison College.
Outro ponto que os candidatos à imigração encontram no Canadá é a concessão de visto de trabalho de 3 anos após a conclusão do curso e a possibilidade de levar parentes, a partir da graduação, ou college. Benefícios estes que tornam o Canadá em uma das melhores opções para se começar uma vida profissional no exterior.
Dentre as principais opções que oferecem benefícios para a imigração, o Reino Unido vem se posicionando de maneira crescente na preferencia dos brasileiros . Além de possuir o processo de imigração mais simplificado, o que atrai ainda mais os estudantes e profissionais em busca de uma oportunidade de inserção no mercado de trabalho local.
Ao realizar mestrado ou MBA no Reino Unido o estudante pode levar parentes, sendo que o seu cônjuge pode trabalhar full time, correspondente a 40 horas semanais, enquanto o estudante pode trabalhar part time, 20 horas semanais até a conclusão dos estudos. Depois ele ganha automaticamente um visto de trabalho de dois anos e passa a poder trabalhar também em tempo integral, full time. “O Reino Unido de fato é uma das melhores opções para se imigrar, pois é um dos principais potencias econômicas da Europa e tem uma moeda mais forte perante o Dólar e Euro”, afirma Kamil Daiha, diretor executivo da CCI Brasil – Intercambio Cultural, agência filiada a Belta.
A Austrália também entrou na onda de atrair mão de obra qualificada para combater os danos econômicos deixados pela pandemia e impulsionar o crescimento do país. Lá, os estudantes que realizarem um curso de 2 anos de mestrado, ou 3 anos de graduação, ganham 2 anos de visto de trabalho. “A média de salário na Austrália antes da pandemia era de 25 dólares australianos por hora, hoje já chega a 35 dólares Australianos”, afirma Daiha.
Seja qual for o destino dentre esses países, os estudantes de graduação, pós-graduação, mestrado e MBA terão a oportunidade de ampliar o seu network, continuar trabalhando, crescer profissionalmente e se estabelecer em um país desenvolvido e aberto a profissionais qualificados.
FONTE: ABMES
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